O IGP foi concebido no final dos anos de 1940 para ser uma medida abrangente do movimento de preços. Entendia-se por abrangente um índice que englobasse não apenas diferentes atividades como também etapas distintas do processo produtivo. Construído dessa forma, o IGP poderia ser usado como deflator do índice de evolução dos negócios, daí resultando um indicador mensal do nível de atividade econômica. O IGP é a média aritmética ponderada de três outros índices de preços. São eles:
• Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) .
• Índice de Preços ao Consumidor (IPC) .
• Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) .
Os pesos de cada um dos índices componentes correspondem a parcelas da despesa interna bruta, calculadas com base nas Contas Nacionais – resultando na seguinte distribuição:
• 60% para o (IPA) .
• 30% para o (IPC) .
• 10% para o (INCC) .
Período de Coleta: O IGP possui três versões com coleta de preços encadeada, o que confere ao indicador acompanhamento decendial da inflação ao produtor, consumidor e construção civil. Os períodos de coleta para as versões do IGP são: IGP-10 (11 a 10), IGP-M (21 a 20) e IGP-DI (1 a 30).
OBS: Como acessar o histórico de resultados dos índices institucionais? Clique aqui. Na página principal do site, clique em acesse Produtos Licenciados – Bancos de Dados Econômicos e Índices Institucionais (consultas gratuitas). Os resultados gerais podem ser obtidos gratuitamente no portal do IBRE. Já a consulta detalhada à maior parte das séries históricas ocorre mediante contrato e está restrita aos assinantes do IBRE/FGV Dados. Conheça nossos planos de assinatura e os serviços gratuitos.
OBS²: Em janeiro de 2020, a estrutura de ponderação do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getulio Vargas (IPC/FGV) foi atualizada tendo como referência a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada entre 2017/2018. Clique aqui para saber mais.
OBS: Em janeiro de 2020, a estrutura de ponderação do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getulio Vargas (IPC/FGV) foi atualizada tendo como referência a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada entre 2017/2018. Clique aqui para saber mais.
Os Índices especias do IPC-S são agregações dos subitens do IPC por meio de duas classificações feitas com base na estrutura do BACEN:
• Classes de Consumo (Bens duráveis, Bens não duráveis, Bens semiduráveis, Serviços e Monitorados).
• Nível de Comercialização (Comercializáveis, Não comercializáveis e Monitorados).
OBS: Em janeiro de 2020, devido mudanças na composição do IPCA, pela nova estrutura baseada na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada entre 2017/2018, as classificações pelo BACEN tiveram ajustes. Clique aqui para saber mais.
O reajuste de aluguel é realizado anualmente, isto é, de 12 em 12 meses. Desta forma, após ultrapassados 12 (doze) meses de pagamento do valor do aluguel, o 13º (Décimo terceiro) mês será pago com reajuste. O método do cálculo do rejuste do aluguel utilizado na calculadora abaixo é feito com base na variação acumulada em 12 meses dos índices: IGP-M , INCC-M , IPC-M e IPC-M (Subitem Aluguel Residencial)
Exemplo: Valor atual do aluguel x relativo da variação acumulada em 12 meses do índice = Novo valor do aluguel a ser cobrado.
Se você paga R$1.000,00 por 12 meses, e vai ter que pagar o novo valor do aluguel em janeiro de 2020.
A conta ficaria desta forma:
• valor atual do aluguel (R$1.000,00) x relativo do índice de dezembro = R$ 1.039,70 (Novo valor do aluguel a ser cobrado)
O Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) foi criado em 1951. É a unidade da Fundação Getulio Vargas (FGV) que tem por missão pesquisar, analisar, produzir e disseminar estatísticas macroeconômicas e pesquisas econômicas aplicadas, de alta qualidade, que sejam relevantes para o aperfeiçoamento das políticas públicas ou da ação privada na economia brasileira, estimulando o desenvolvimento econômico e o bem-estar social do país.
Desde a sua criação, o IBRE desenvolve estudos sócio econômicos, pesquisas, análises e diversos indicadores baseados no levantamento de dados econômicos, financeiros e empresariais. Entre as estatísticas econômicas produzidas pelo IBRE destacam-se os índices de preço e os indicadores de tendências e ciclos de negócio, de ampla utilização por estudiosos, analistas da economia brasileira e gestores na esfera pública e privada.
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