Não. Existem outras. As instituições The Conference Board e Bureau Labor of Statistics, por exemplo, utilizam a seguinte metodologia: a cada mês calcula-se a proporção dos itens que cresceram, decresceram e se mantiveram estáveis; em seguida é feita uma média ponderada de pesos 1 (crescimento), 0,5 (estabilidade) e 0 (decrescimento). O crescimento (decrescimento) é definido como variações superiores (inferiores) a 0,05% (-0,05%) e a estabilidade, como variações que estão no intervalo de -0,05% a 0,05%.
No Brasil, o Banco Central do Brasil (BACEN) calcula o índice de difusão para o IPCA do IBGE.
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O IGP foi concebido no final dos anos de 1940 para ser uma medida abrangente do movimento de preços. Entendia-se por abrangente um índice que englobasse não apenas diferentes atividades como também etapas distintas do processo produtivo. Construído dessa forma, o IGP poderia ser usado como deflator do índice de evolução dos negócios, daí resultando um indicador mensal do nível de atividade econômica. O IGP é a média aritmética ponderada de três outros índices de preços. São eles:
• Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) .
• Índice de Preços ao Consumidor (IPC) .
• Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) .
Os pesos de cada um dos índices componentes correspondem a parcelas da despesa interna bruta, calculadas com base nas Contas Nacionais – resultando na seguinte distribuição:
• 60% para o (IPA) .
• 30% para o (IPC) .
• 10% para o (INCC) .
Período de Coleta: O IGP possui três versões com coleta de preços encadeada, o que confere ao indicador acompanhamento decendial da inflação ao produtor, consumidor e construção civil. Os períodos de coleta para as versões do IGP são: IGP-10 (11 a 10), IGP-M (21 a 20) e IGP-DI (1 a 30).
OBS: Como acessar o histórico de resultados dos índices institucionais? Clique aqui. Na página principal do site, clique em acesse Produtos Licenciados – Bancos de Dados Econômicos e Índices Institucionais (consultas gratuitas). Os resultados gerais podem ser obtidos gratuitamente no portal do IBRE. Já a consulta detalhada à maior parte das séries históricas ocorre mediante contrato e está restrita aos assinantes do FGV IBRE Dados. Conheça nossos planos de assinatura e os serviços gratuitos.
OBS²: Em janeiro de 2020, a estrutura de ponderação do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getulio Vargas (IPC/FGV) foi atualizada tendo como referência a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada entre 2017/2018. Clique aqui para saber mais.
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OBS: Em janeiro de 2020, a estrutura de ponderação do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getulio Vargas (IPC/FGV) foi atualizada tendo como referência a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada entre 2017/2018. Clique aqui para saber mais.
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Os Índices especias do IPC-S são agregações dos subitens do IPC por meio de duas classificações feitas com base na estrutura do BACEN:
• Classes de Consumo (Bens duráveis, Bens não duráveis, Bens semiduráveis, Serviços e Monitorados).
• Nível de Comercialização (Comercializáveis, Não comercializáveis e Monitorados).
OBS: Em janeiro de 2020, devido mudanças na composição do IPCA, pela nova estrutura baseada na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizada entre 2017/2018, as classificações pelo BACEN tiveram ajustes. Clique aqui para saber mais.
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• IPC-C1 : A inflação não é a mesma para todas as famílias. Cada uma tem o seu próprio perfil de consumo. As de menor renda dedicam parcelas maiores de seus gastos à alimentação, enquanto que as se situam em extratos superiores despendem frações elevadas de seus orçamentos com educação, saúde e lazer. A partir dos dados levantados pela última POF da FGV, realizada no biênio 2002/2003, efetuou-se o cálculo do IPC relativo às famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos.
• IPC-3i : Esta versão do IPC foi desenvolvida com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo FGV IBRE no biênio 2002/2003, e analisou o orçamento de famílias compostas, majoritariamente, por indivíduos com mais de 60 anos de idade. Através desta versão do IPC é possível observar como a variação dos preços de produtos e serviços afeta o custo de vida de parcela crescente da população brasileira.
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O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) mede a evolução mensal dos preços de aluguéis residenciais em quatro das principais capitais brasileiras, com base em informações anonimizadas de contratos de locação obtidas pelo FGV IBRE junto a empresas administradoras de imóveis.
O IVAR usa dados de um amplo conjunto de contratos de aluguéis residenciais, obtidos junto a agentes do mercado imobiliário, como base. As informações são referentes aos valores dos contratos novos e dos reajustes de contratos existentes, além de características de cada imóvel. A metodologia estatística empregada (acesse a metodologia aqui ) permite a mensuração robusta da variação média dos aluguéis ao longo do tempo, refletindo o comportamento dos fundamentos de oferta e demanda do mercado de locação de imóveis residenciais.
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O IPC-Decis (IPC-Decis) mede a evolução mensal dos preços de acordo com os decis de renda das famílias, segundo dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), criando dez diferentes estruturas de ponderação para o IPC-Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor do FGV IBRE.
Para saber mais acesse o artigo A pressão da inflação da pandemia sobre as famílias mais pobres. disponível para download na aba Nossas Pesquisas .
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O Índice de Preços dos Gastos Familiares (IPGF) mede a inflação ao consumidor baseado em uma cesta de consumo cuja composição varia e é atualizada mensalmente. A atualização é feita com base nos dados das Contas Nacionais do Brasil. Essa característica do índice contribui para que as alterações nas preferências do consumidor sejam captadas com mais agilidade.
• artigos de consumo diário (como frutas, refeições fora de casa e passagem de ônibus).
• bens duráveis (como computadores, automóveis e eletrodomésticos).
• serviços (como aluguel residencial, passagens aéreas e mensalidade escolar).
• Os aumentos de preços atraem mais atenção do que preços estáveis ou decrescentes, permanecendo igualmente mais tempo na memória. As pessoas têm tendência a notar menos os preços estáveis ou decrescentes, se bem que estes também contam para o cálculo da taxa de inflação média.
• As pessoas notam mais os preços daquilo que compram frequentemente. Nos últimos anos, os preços de alguns dos bens e serviços consumidos com mais frequência registaram um aumento superior à média. A gasolina, o pão e as passagens de ônibus são bons exemplos. Quando pensam na inflação, as pessoas prestam muitas vezes demasiada atenção às variações dos preços destes artigos, o que as pode levar a sobrestimar a taxa de inflação atual.
• As aquisições esporádicas e os débitos diretos são menos notados. Uma quantia substancial do orçamento familiar é gasta em bens e serviços adquiridos com menor frequência, por exemplo, automóveis e férias. Além disso, certas despesas, como rendas de casa e contas de telefone, são muitas vezes pagas por transferência bancária automática (débitos diretos e ordens permanentes). Por conseguinte, as pessoas prestam normalmente menos atenção a estas despesas e às respectivas variações de preços quando pensam na inflação.
O reajuste de aluguel é realizado anualmente, isto é, de 12 em 12 meses. Desta forma, após ultrapassados 12 (doze) meses de pagamento do valor do aluguel, o 13º (Décimo terceiro) mês será pago com reajuste. O método do cálculo do rejuste do aluguel utilizado na calculadora abaixo é feito com base na variação acumulada em 12 meses dos índices: IGP-M , INCC-M , IPC-M , IPC-M (Subitem Aluguel Residencial) e IVAR (Índice de Variação de Aluguéis Residenciais).
Exemplo: Valor atual do aluguel x relativo da variação acumulada em 12 meses do índice = Novo valor do aluguel a ser cobrado.
Se você paga R$1.000,00 por 12 meses, e vai ter que pagar o novo valor do aluguel em janeiro de 2020.
A conta ficaria desta forma:
• valor atual do aluguel (R$1.000,00) x relativo da variação acumulada em 12 meses do índice em dezembro de 2019 = R$ 1.039,70 (Novo valor do aluguel a ser cobrado).
OBS : O IVAR abrange as seguintes capitais: Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo.
O Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) foi criado em 1951. É a unidade da Fundação Getulio Vargas (FGV) que tem por missão pesquisar, analisar, produzir e disseminar estatísticas macroeconômicas e pesquisas econômicas aplicadas, de alta qualidade, que sejam relevantes para o aperfeiçoamento das políticas públicas ou da ação privada na economia brasileira, estimulando o desenvolvimento econômico e o bem-estar social do país.
Desde a sua criação, o IBRE desenvolve estudos sócio econômicos, pesquisas, análises e diversos indicadores baseados no levantamento de dados econômicos, financeiros e empresariais. Entre as estatísticas econômicas produzidas pelo IBRE destacam-se os índices de preço e os indicadores de tendências e ciclos de negócio, de ampla utilização por estudiosos, analistas da economia brasileira e gestores na esfera pública e privada.
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